7 razões para você pedir a intercessão de São José

Hoje é um dia muito especial. A Igreja troca os paramentos roxos – utilizados no tempo quaresmal – para dar lugar ao branco. O motivo? Celebrar com alegria o dia de São José, pai adotivo de Jesus e esposo da Virgem Maria. Se você ainda não conhece tão bem a vida deste grande homem, justo e fiel, que soube renunciar a si mesmo para abandonar-se à Vontade de Deus, nós apresentamos agora 7 razões para você pedir a intercessão de São José e conhecê-lo melhor. 

Sua santidade atraiu o olhar de Deus

Com um coração dócil e aberto a acolher a Vontade de Deus, foi escolhido para ser o pai adotivo de Jesus. Foi esta abertura de coração e docilidade a acolher o plano Divino, que atraíram o olhar do nosso Pai para ele. 

Homem que mesmo sem compreender, soube esperar em silêncio, ensinando a importância de um bom discernimento antes de qualquer ação, de não fazer escolhas precipitadas em momentos de agitação, mas de se acalmar e então escolher corretamente.

Ele cuidou e esteve em companhia de Jesus e Maria toda sua vida

Antes de se tornar o protetor e guardião da Igreja, São José foi o protetor de Jesus e Maria. Suas escolhas sempre tinham em vista a segurança daqueles que Deus havia lhe confiado. Cuidou das necessidades de cada um deles, esteve presente nos momentos mais importantes e auxiliou sobretudo em seu servir. Modelo de pai e esposo que testemunhou com a própria vida o seu amor e cuidado com a Sagrada Família. José é também um referencial humano da paternidade divina, além de ter sido a referência masculina para a humanidade de Cristo. Que grande missão!

É um intercessor pela boa morte

Não há nos Evangelhos, registros oficiais sobre a morte de São José. Acredita-se que ele tenha retornado para a casa do Pai, antes mesmo da vida pública de Jesus. Nos primeiros séculos da Igreja, todo dia 19 de março, costumava-se rezar uma oração solene da morte de São José e por isso, acredita-se também que ele tenha passado para a vida eterna sendo amparado por Jesus e Maria. Por isso, São José é também reconhecido como patrono da boa morte, afinal, quem poderia contar com uma morte mais sublime do que esta, entre os braços de Jesus e Maria?

Foi o provedor da Sagrada Família

Costuma-se recorrer a São José como o pai da Divina Providência. Foi este humilde carpinteiro, o responsável por providenciar tudo aquilo que era necessário para que a Vontade de Deus se cumprisse na vida de Jesus. A primeira necessidade que ele proveu na Sagrada Família, foi a de estar presente. Logo que acolheu a sua missão, São José esteve ao lado e acompanhou em todos os momentos as necessidades de Maria, preparou da melhor forma que pôde a chegada de Jesus e não exitou em fugir para o Egito a fim de livrá-lo da morte. São José foi um grande colaborador da graça de Deus. 

Guarda da Igreja e dos celibatários

O Papa Pio XI, em 08 de dezembro de 1870, proclamou São José como  Patrono Universal da Igreja e disse: “Entre São José e Deus não vemos e não devemos ver senão Maria, por sua divina Maternidade” “São José, depois de Maria, é o maior de todos os Santos”. Ele foi o escolhido por Deus para cuidar da Virgem Maria e preservar a sua castidade. Ainda que casados, os dois viveram uma vida casta, pura, voltada inteiramente para acolher e cumprir com o plano divino. Aqueles que lutam para conservar o coração longe das impurezas e escravidão da carne, podem contar com o grande auxílio e intercessão de São José, modelo da castidade masculina que se faz tão importante nos dias atuais. 

Intercessor pelos trabalhadores e artesãos

“Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa…O Senhor é Cristo” (Col 3,23-24). É este o testemunho que São José deixou para a humanidade com a sua vida. Por meio do seu ofício como carpinteiro, ofereceu cada um de seus esforços a Deus, para que a Sua vontade se cumprisse plenamente e não buscando glórias humanas. Também ele enfrentou momentos difíceis, de provação, para trazer o sustento necessário para sua família, mas jamais deixou-se desanimar. Firme e confiante, carregou em si a esperança necessária para superar cada desafio, tornando-se assim exemplo para todos os trabalhadores e intercessor em suas dificuldades. 

Modelo de homem santo e justo

O Catecismo da Igreja Católica (CIC 1807) define a justiça como a virtude que consiste na vontade constante e firme de dar a Deus e ao próximo o que Lhe é devido. São José era este homem justo, que não apenas seguia e obedecia uma série de leis e regras, mas que docilmente abria o seu coração para escutar a vontade de Deus. Vontade esta que tantas vezes fora-lhe revelada através de seus sonhos, do doce descanso no Senhor. Seu gesto de – prontamente – se colocar a caminho para executar aquilo que havia lhe sido confiado. É também um grande testemunho para os homens.

Comentário

Your email address will not be published.Required fields are marked *

Facebook Twitter Instagram YouTube
plugins premium WordPress