Como seria a mãe perfeita?

Mãe perfeita é o que toda mãe estima muito ser. Afinal, qual mãe não gostaria de saber lidar com os destemperos dos filhos com toda calma e, ao mesmo tempo, com todo rigor necessário?  

Qual mãe não se sente na obrigação de dar o melhor para o filho? O melhor estudo, a melhor alimentação, os melhores passeios, enfim, tudo o que julga ser necessário para o seu desenvolvimento.

Contudo, toda essa cobrança que nós mesmas, mulheres, mães, nos fazemos, tem um preço muito alto: o preço da nossa paz e, muitas vezes, até mesmo da nossa própria felicidade.

Quantas mães sofrem e se sentem culpadas por inúmeros motivos. Vivem num círculo vicioso. Quanto mais sofrem, mais se cobram. Quanto mais se cobram, mais sofrem.

Se esquecem que, afinal, para os filhos tudo o que importa é estar com sua mãe, ter sua atenção, sua proteção.

Pouco importa para a criança estar numa escola pública ou particular, não faz diferença fazer um lanche na lanchonete da esquina ou comer em um restaurante famoso da cidade. O bom e o melhor não têm a ver com coisas materiais, mas sim com coisas palpáveis, como por exemplo, o abraço!

Por isso, antes de se cobrar por não ser a mãe perfeita, a mulher deve se esforçar para ser a mãe real que ela pode ser. Logo, ter medo, insegurança, incertezas, cometer erros fazem parte da maternidade. Mas o que não faz parte é sofrer por querer ser algo que não se pode ser.

Pois a grande verdade é que muitas mães vivem o grande dilema de alcançar uma perfeição inalcançável. Sim, inalcançável, porque só uma mãe merece o título de Mãe Perfeita: a Virgem Maria.

Por isso, se você quer ser uma mãe melhor para seus filhos (mas, sem neuras!) aprenda na Escola de Maria.

Imitando as virtudes de Maria, a Mãe Perfeita

Se tem uma mulher na qual as mães podem se espelhar para viver uma maternidade conforme os desígnios de Deus, é a Virgem Maria, a Mãe de Deus e nossa mãe.

O Papa Francisco assim se expressou sobre Ela: “A Virgem Maria educa seus filhos no realismo e na fortaleza diante dos obstáculos, que são inerentes à própria vida, e que Ela mesma padeceu ao participar dos sofrimentos do seu Filho”.

Portanto, vamos adentrar agora na escola da Virgem Maria, a mãe perfeita!

Maria nos ensina a paciência que tudo alcança

Nossa Senhora passou por grandes provações em sua vida, como toda mãe passa. Contudo, Ela soube enfrentar com paciência toda dor, todo incômodo, todo stress. Não existe na Bíblia ocasião em que Ela tenha se revoltado, nem mesmo quando seu Filho Jesus foi flagelado e morreu na cruz pelos pecados da humanidade.

Contudo, ter paciência como Maria, não é aceitar tudo o que acontece sem sofrer. Muito pelo contrário, é sofrer, mas com a certeza de que Deus tudo pode transformar.

Ter paciência como a Mãe Perfeita é ter inteligência emocional para saber lidar com as situações mais inesperadas, sem se deixar levar pelo calor das emoções.

É saber ouvir os filhos com calma, dar espaço para que eles falem o que pensam, o que sentem, os seus anseios.

A oração é matéria obrigatória na Escola de Maria

Mantendo-se em oração, a Virgem Maria venceu todas as suas batalhas. Tudo o que fez foi na presença de Deus, porque viveu mergulhada Nele.

Isso quer dizer que devemos e podemos ter nosso coração voltado para o Senhor cada segundo do dia enquanto cumprimos nossas tarefas em casa, no trabalho e em qualquer outro lugar.  

A Palavra de Deus nos diz: “Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus” (Fl 6,6-7).

Assim viveu a Mãe Perfeita, assim devemos viver se desejamos ser a melhor mãe que podemos ser para nossos filhos.

De Maria, imitemos a doçura que emana do Coração de Deus

Geralmente associamos doçura com simpatia. Porém essa qualidade, se assim podemos dizer, está muito além disso.

A doçura é, antes de tudo, aquela paz que emana do Coração do próprio Deus. É aquela coragem que se manifesta forte, mas não violenta. É aquele amor puro, gratuito e genuíno que não pede nada em troca. Simplesmente ama!

A Mãe Perfeita nos ensina que a doçura não combina com agressividade, crueldade ou qualquer outra forma de maldade. Antes, tem a ver com generosidade e misericórdia, independentemente da condição do filho.

A Mãe Perfeita nos ensina a fé que derruba barreiras

“Bem-Aventurada tu, que creste, porque se cumprirão as coisas que da parte do Senhor te foram ditas” (Lc 1,45). Essa foi a saudação de Isabel ao receber a Mãe Perfeita, grávida de Jesus, em sua casa.

Isabel foi privilegiada! Ela foi a primeira mãe a entrar para a Escola de Maria, recebendo-a em seu próprio lar. Imagine o quanto ela conseguiu aprender com a Mãe Perfeita sobre a fé, a confiança em Deus e em como ser uma mãe real, a partir da própria realidade.

A Virgem Maria aderiu com fé incondicional aos planos de Deus para a sua vida. Ela acreditou mesmo nas maiores provas.

Ela teve seu Filho em um estábulo. Aquele não era um lugar adequado para o nascimento do Filho de Deus, o Rei dos Reis. Mas apesar das circunstâncias, Ela não desconfiou de que o seu bebê era o Redentor do mundo.

Essa atitude de Maria nos recorda que ser uma boa mãe é não duvidar do potencial dos nossos filhos.

Enfim…

Não existe uma receita para ser mãe. Se existisse, seria bem mais fácil. Contudo, seguindo o exemplo da Mãe Perfeita – a Virgem Maria, podemos chegar mais perto daquilo que nossos filhos precisam que sejamos.

Entregue-se aos cuidados de Nossa Senhora, permita que Ela conduza sua vida na missão de ser mãe e você poderá colher bons frutos, tanto seus quanto dos seus filhos.

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