Catequista: Você não pode se esquecer disto

O catequista deve ser um verdadeiro discípulo de Jesus. A partir da sua experiência pessoal de amor com o Senhor, ele faz uma escolha particular. Ser um evangelizador, ser um propagador do amor e da misericórdia de Deus é a sua missão.

É missão do catequista encaminhar as crianças e adolescentes, e até mesmo os adultos, ao conhecimento da doutrina da Igreja. Além disso, ao amadurecimento da fé e à perseverança na caminhada cristã.

É confiando no Senhor que o catequista deve desempenhar sua missão evangelizadora e responder ao chamado de Jesus: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações” (Mt 28,19).

Falando sobre a pessoa do catequista, São João Paulo II o descreve como alguém que nos põe “não apenas em contato, mas em comunhão, em intimidade, com Jesus Cristo”. A partir disso, “seja qual for o nível das suas responsabilidades na Igreja, deve ser a de fazer passar, através do seu ensino e do seu modo de comportar-se, a doutrina e a vida de Jesus Cristo” (Catechesi Tradendæ. I, 5 e 6).

O catequista deve ser um testemunho de vida cristã no desempenho da sua missão, que é indispensável na vida da Igreja. Contudo, é comum que o catequista se sinta pouco preparado. É comum também que tenha dúvidas de como desempenhar seu papel da melhor maneira possível.

Obviamente não existe um manual que ensine de A à Z como ser um bom catequista e como ensinar com perfeição. Porém, sempre é possível buscar maneiras de exercer essa função com entusiasmo e propriedade.

Pensando nisso listamos 5 erros que podem estar prejudicando o desempenho do catequista. Se você é catequista, leia atentamente. E se identificar que comete um desses erros, que você possa, a partir de agora, reorientar seu modo de atuar. Mas, se você não é catequista, certamente conhece alguém que desempenha essa missão. Você pode, então, partilhar essas dicas com ele.

1. Falta de formação

É fundamental que o catequista busque sempre uma formação para esta missão que o Senhor o chamou. Por isso, é preciso estar sempre em contato com o coordenador da Pastoral da Catequese. Ele está sempre à par dos cursos e palestras para a formação do catequista. Participe de tantos eventos quanto for possível. Lembre-se: o conhecimento que temos nunca é suficiente.  

2. Focar-se mais na teoria que na espiritualidade

A teoria é sim importante, mas não é suficiente. Estimular a espiritualidade dos catequizando é muito importante para o amadurecimento da fé. Por isso, sempre que houver a leitura de um texto bíblico no encontro de catequese, procure incentivar a contemplação e a meditação da Palavra. Realize com as crianças e jovens a Lectio Divina, a fim de compreenderem como a Palavra de Deus se aplica em suas vidas.

3. Não buscar conhecimento pedagógico

Para um bom desempenho nos encontros de catequese o catequista deve sim buscar conhecimentos pedagógicos. Faça pesquisa em livros ou até mesmo na internet sobre dicas para envolver as crianças e os jovens no ensino. Busque também por maneiras de prender a atenção dos catequizandos, como atividades dinâmicas, etc.  

4. Não fazer da catequese um meio de evangelização

Apesar de buscar maneiras para tornar o encontro mais interessante e até mesmo divertido para os catequizandos, não podemos nos esquecer do seu objetivo: a evangelização. 

Portanto, todas a dinâmicas que você preparar para os encontros de catequese não podem fugir disso. Se atente também para que a catequese não seja uma reunião de amigos que se encontram para jogar conversa fora. Formar amizades entre os catequizandos é importante, mas esse não é o motivo pelo qual os encontros acontecem.  

5. Esquecer da família no processo catequético

Os pais devem ser os primeiros catequistas dos filhos. É na família que as crianças devem aprender a rezar e receber seus primeiros ensinamentos sobre as coisas de Deus. No entanto, infelizmente essa não é a realidade de todas as crianças que frequentam a catequese. 

Muitas crianças vivem num ambiente que não estimula a fé, a união e a espiritualidade. Por isso, se faz necessário acompanhar as famílias. Conversando com seus catequizandos, o catequista consegue perceber sinais que indicam se ele precisa de um acompanhamento mais próximo. A esses, o catequista deve se fazer mais próximo da família, incentivando a fé e o encontro com o amor de Deus que faz novas todas as coisas.

Que todo catequista se esforce no ensino da Palavra de Deus com amor e no testemunho fiel de cristão!  

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