5 histórias de São Bento que talvez você não saiba

São muitas as histórias que fazem parte da vida de São Bento. É muito provável que você o conheça como o autor de umas das mais conhecidas orações: “A Cruz sagrada seja a minha Luz. Não seja o dragão o meu guia…”. 

A medalha de São Bento também não deve ser estranha aos seus olhos, já que ela está entre os devocionais mais conhecidos entre os católicos. Mas, acredite, você tem muito mais a saber a respeito desse santo italiano que nasceu em uma família nobre, no ano 480.

Fundou o estilo de vida monástico

Foi São Bento que organizou a vida monástica comunitária. Antes da sua interferência, ou melhor, do seu trabalho, os monges viviam como eremitas, sozinhos e isolados do mundo. Quando São Bento, por inspiração divina, organizou o estilo de vida monástico, os mosteiros começaram a surgir em diversas regiões. Em pouco tempo ele fundou doze novos mosteiros.

A regra de São Bento tornou-se referência para todas as outras ordens que vieram depois

Ao organizar a vida monástica, São Bento escreveu um importante livro. A obra contém regras para a vida monástica comunitária (Regula Monasteriorum). O livro, considerado um verdadeiro tesouro para a Igreja até os dias atuais, possui 73 capítulos. 

As regras de São Bento, citadas no livro, consistem no silêncio, oração, trabalho, recolhimento, caridade, fraternidade e obediência. Foi a partir dessas regras que nasceu a Ordem dos Beneditinos, ou Ordem de São Bento. 

Mais tarde, a Regra de São Bento foi adaptada para várias outras congregações de monges no ocidente.

Seus ensinamentos se baseavam no lema “Ora et labora”

O já citado livro que contém as Regras de São Bento hoje possui mais de 1500 anos. Nele o santo também deixou registrado o seu lema:  ora et labora, o que significa “oração e trabalho”. Para São Bento, esse deve ser o fio condutor da vida de todo monge. Ou seja, um estilo de vida mesclado entre a relação com Deus e a dedicação aos afazeres do cotidiano.

São Bento tinha uma irmã gêmea que também se tornou santa

Nas histórias dos santos é costume encontrarmos algo que o relaciona a outro santo, e com São Bento não poderia ser diferente. Mas, neste caso, o outro santo, ou melhor, santa, é sua irmã gêmea.

Santa Escolástica ansiava por uma vida de santidade e consagrou-se a Deus antes mesmo de seu irmão. Ela também fundou uma Ordem feminina, a partir das Regras criadas por São Bento, as Beneditinas.

Quase morreu envenenado pelos seus confrades

Entre as histórias de São Bento encontramos algo que poderia ter acabado de modo trágico, mas que se tornou um testemunho da proteção de Deus. Devido à sua intensa dedicação à “vinha do Senhor”, além de sua fama de santidade, São Bento foi convidado para ser o abade (superior) do convento de Vicovaro. 

Logo que assumiu essa função, ele encontrou resistência de alguns monges que não concordavam com suas regras. Alguns deles o viam com antipatia e se juntaram para planejar o assassinato do novo abade. Eles colocaram veneno numa taça de vinho.  

Contudo, desconheciam o hábito de São Bento de abençoar todos os alimentos antes de comer. E foi com esse gesto que o santo encontrou a proteção de Deus. Ao traçar o sinal cruz sobre a taça com o vinho, ela se quebrou. Sabendo da tentativa de envenenamento, o santo disse perdoar seus confrades.  

São Bento faleceu muitos anos depois, em 547, aos 67 anos. Deus deu a ele a graça de conhecer o momento de sua morte. Percebendo que sua hora de partir para a pátria celeste se aproximava, ele fez um pedido aos confrades. Ordenou que preparassem sua sepultura. Em seguida, juntou aos mãos olhando para o céu e faleceu. 

Bento foi canonizado em 1220 e, desde então, sua memória litúrgica é celebrada em 11 de julho. 

São Bento, rogai por nós!

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