Porque maio é um mês mariano?

Sobre o mês mariano, São João Paulo II fala muito bem:

“O mês de maio nos estimula a pensar e a falar de modo particular dela. De fato, maio é o seu mês”.

Maio é um mês bonito – celebração do dia das mães e cheio de homenagens a Nossa Senhora. 

Não é à toa que as noivas gostam de casar nesse mês, já que ele é tão rico em beleza e orações. Lembrar da Virgem Maria traz alegria, segurança e conforto a muitos corações. Então, demos a ela o louvor que merece, renovando nosso amor e nossa fé.

Mas por que maio é o mês mariano?

A Virgem Maria é a Mãe de Jesus, escolhida por Deus para essa missão tão importante. Não há dúvidas de que ela é cheia de virtudes desde a infância, e foi mais enriquecida pelo Espírito Santo que a desposou; seu “sim” a Deus manifesta sua docilidade e disposição.

Por que maio é o mês escolhido? Na verdade, o mês mariano começou na Europa por causa do início da primavera; é o momento do florescimento, a natureza se renova e o frio dá lugar ao belo, logo não havia melhor momento para honrar a Virgem.

No entanto, a devoção à Santa Mãe de Deus foi crescendo com o tempo. A partir da proclamação do dogma da Imaculada Conceição – 08 de dezembro – no século XIX, o mês de maio, então, se firmou como o mês mariano na Europa e na América.

Mas o povo já rezava, fazia procissões e coroava a Virgem com rosas da primavera. Sem falar dos santos, dos Papas e tantos religiosos que ensinaram o povo de Deus a se apoiar e confiar suas intenções a Maria. 

Assim, o mês de maio se tornou o momento de homenagear a Mãe de todas as mães.

Mês mariano – rico em espiritualidade!

Há uma grande riqueza espiritual no mês mariano. Primeiro que a Igreja está em plena Páscoa. Pelo calendário litúrgico, a semana santa acontece no início ou no fim do mês de abril, então o mês mariano sempre estará mergulhado na força do Ressuscitado.

Depois, primeiro de maio é dia de São José Operário. O Papa Paulo VI disse:

“São José tem uma grande importância para Jesus, se verdadeiramente o Filho de Deus feito homem o escolheu para revestir a si mesmo de sua aparente filiação… Jesus, o Cristo, quis assumir a sua qualificação humana e social deste operário” .

Se o mês mariano começa com a proteção de São José, ele termina com a força de Pentecostes, e então somos enviados, mais uma vez, à missão. E assim estamos cercados de muitas orações a Virgem Maria e ao Espírito Santo por causa de Cristo Jesus.

Sendo assim, maio se torna um mês de muita graça! São terços, rosários, ladainhas, ofícios, missas rezadas todos os dias! São inúmeras homenagens à Mãe de Deus, além da novena de Pentecostes. Tudo isso enriquece nossa vida e renova nossa filiação divina.

Celebrações marianas

O mês mariano já nos traz muitas alegrias. Porque além da Igreja reconhecer o amor do povo de Deus pela Virgem Maria, a própria Mãe de Deus quis nos visitar novamente através de duas grandes aparições celebradas no mês de maio.

Quem nunca cantou: “A treze de maio na cova da Iria…”? Exatamente! Nossa Senhora de Fátima – que celebramos no dia 13 de maio – que os católicos do mundo inteiro amam muito, especialmente no Brasil, onde muitas comunidades carregam o seu nome e dedicação.

E a cidade de Fátima recebe milhares de peregrinos que vão rezar, agradecer e pedir milagres no mês mariano. Por causa de sua história, Fátima é conhecida como o Santuário da Conversão e é isso que precisamos pedir à Mãe de Deus até hoje!

Logo depois, em 24 de maio, celebramos Nossa Senhora Auxiliadora. Este título se deve ao sequestro do Papa Pio VII por Napoleão – Imperador da França. E o Papa rezou ao Auxílio  dos Cristãos pedindo sua libertação! Assim aconteceu e nasceu essa devoção até hoje.

Um mês coroado de glórias!

Por fim, o mês termina com a celebração da Visita de Nossa Senhora a Isabel, ou seja, a serva do Senhor é também a serva de todos. E quando a Mãe do Rei é coroada como Rainha da Igreja e de seus filhos. É um dia de júbilo, flores e muitas orações.

E quando termina o mês mariano, o Papa Francisco presenteia a Igreja com a celebração da Memória de Maria, Mãe da Igreja, na segunda-feira depois de Pentecostes.

“Esta celebração ajudará a lembrar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”, diz o Pontífice.

Assim segue a Igreja e seus filhos, sob o manto protetor da Virgem Maria. Façamos, então, o mês de maio acontecer dentro do nosso coração e em nossa casa, porque ele já está vivo em muitos lugares pela fé e oração de muitos devotos. 

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