5 coisas para aprender com São Maximiliano Maria Kolbe

No dia 14 de agosto, vivemos a festa litúrgica de São Maximiliano Maria Kolbe. Um padre missionário franciscano de origem polonesa que terminou seus dias em um campo de extermínio de Auschwitz em 1941. Foi martirizado ao oferecer-se no lugar de um pai de família, morrendo depois de semanas de fome e sede. 

Para São João Paulo II, papa que o canonizou em outubro de 1982, Maximiliano é o santo do nosso século difícil. Separamos 5 coisas que somadas ao testemunho de escolha por Cristo, podem nos ajudar a viver também este tempo.

#1 O progresso ou é espiritual ou não é progresso

A inspiração de toda a vida de Kolbe foi a Imaculada Virgem Maria. Em um de seus apostolados marianos em Niepokalanów, podemos dizer que por compreender a vida de Maria, ele pode afirmar que o verdadeiro progresso é o espiritual.
Com isso, nos tempos atuais, podemos concluir que a vida cresce, somos produtivos e temos um certo “sucesso”. Contudo, isso de fato é um avanço, quando primeiro acontece na nossa vida interior. 

Logo, se queremos avançar na vida ordinária e até mesmo na nossa decisão por Deus, devemos nos lançar numa profunda mudança de vida que começa de dentro para fora.

#2 Abrir-se à vida missionária 

A vida missionária acontece através de dois movimentos: a escolha de Deus por nós e a nossa decisão por ele. Desde o início de sua vida entregue à Deus, Kolbe encarnava as palavras do evangelista que afirma: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus” (João 15,13).

Nos tempos atuais, dar a vida, doar-se, abrir-se a missão é um grande desafio ainda mais quando existe a possibilidade de perdê-la. Kolbe não teve medo, doou-se e seu sim se expandiu! Hoje, ainda vemos os frutos de sua abertura e de levar a Imaculada ao coração da humanidade. 

Ele nos ensina que podemos dizer um sim hoje com efeitos de eternidade. Se a vida deste homem encontra a sua, é prova de que a abertura à vida missionária vale a pena!

#3 Buscar criatividade para anunciar o Evangelho

Em um tempo onde os recursos comunicacionais eram bem escassos, Kolbe criou uma revista para anunciar o nome de Maria. Nem precisamos dizer que a escassez seja um problema para nossa geração. 

Com criatividade e inspirado pelo Espírito de Deus em 1937 uma tiragem alcançou a marca de 60 mil exemplares que levavam o anúncio de Cristo e da vida de Nossa Senhora a inúmeras pessoas. A exemplo dele, o que você pode fazer hoje com tanta tecnologia e possibilidades de comunicação ampliadas?

#4 Caridade acima de tudo!

Kolbe nos diz ainda hoje, que a caridade não sai de moda. Pela vida de um homem inocente, Kolbe deu a sua e mostrou-nos o que é ajudar o próximo. Este gesto de caridade precisa alcançar este tempo, ainda mais com o distanciamento social que a pandemia deixou neste século.

O ser caridoso sempre será uma forma de alargar o coração para a vida com Cristo, para unir-se mais a ele. Para Deus o homem que sofre são seus prediletos. Imagine como o Senhor reage ao ver seus servos cuidando e servindo a estes.

#5 Louvor mesmo nos momentos de Cruz 

Antes de sua morte, Kolbe foi levado ao sofrimento. Em todo o momento, o louvor era a marca de seus lábios tornando o movimento de suas dores a “elevação do cálice da sua salvação” invocando o nome do Senhor (Salmo 115/116, 12s).

Em todo momento, louvar e agradecer. O sofrimento neste século parece até estar mais diante dos nossos olhos, assim também foi com Kolbe e a todo instante diante de seus olhos em uma medida maior estava o louvor à Deus.

Este santo e sua cruz, trouxe-nos um límpido sinal que renova neste século nossa capacidade de amar a Deus e a ele render nossa gratidão. O louvor é o amor elevado que tocou o ontem de Kolbe e de todos que testemunharam sua vida e que precisa tocar o hoje de quem passa pela nossa vida também.

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