5 curiosidades sobre comunhão dos santos que você precisa saber

Alguma vez você já se perguntou por que a Igreja celebra o dia de Todos os Santos (1 de novembro – celebrada no Brasil no domingo posterior) e o dia dos Fiéis Defuntos (2 de novembro)? Essas celebrações nos dizem muito sobre a Comunhão dos Santos – um dogma de fé da Igreja Católica que surgiu desde o início do Cristianismo.

Veja 5 curiosidades sobre a comunhão dos santos que todo católico precisa entender.  

1. A Igreja é Comunhão dos Santos

Estamos falando da “comunhão entre as pessoas santas, isto é, entre os que, pela graça, estão unidos a Cristo morto e ressuscitado. Alguns são peregrinos na terra” – nós; “outros, que já partiram desta vida, estão a purificar-se, ajudados também pelas nossas orações” – as almas do purgatório; “outros, enfim, gozam já da glória de Deus e intercedem por nós” – os santos. “Todos juntos formam, em Cristo, uma só família, a Igreja, para louvor e glória da Trindade” (Compêndio, 195). “A comunhão dos santos é precisamente a Igreja” (Catecismo, 946).

2. Estamos unidos aos santos como estamos unidos a Cristo

O Catecismo da Igreja Católica ensina que a Igreja existe em “três estados”. São eles: A Igreja Militante – que somos nós; a Igreja Padecente – as almas do purgatório; e a Igreja triunfante – os santos que já estão na presença de Deus. Juntos esses três estados formam uma só Igreja e todos estão unidos uns aos outros como estão unidos a Cristo.  “Todos, porém, comungamos, embora de modo e grau diversos, no mesmo amor de Deus e do próximo, e todos entoamos ao nosso Deus o mesmo hino de glória” (Catecismo, 954).

3. Esta comunhão permite que nossas orações alcancem quem dela necessita

A comunhão dos Santos permite que cada um de nós ofereça auxílios espirituais, ou seja, nossas orações, a outras pessoas. Por isso, a mãe reza pelo filho, o filho pelos pais, oramos por um doente ou por aquela pessoa que pediu nossas orações. É também por isso que somos convidados a rezar pelo Papa e pelos cristãos perseguidos. É através da Comunhão dos Santos que podemos levar alívio às almas do purgatório com nossas orações, podendo, inclusive, durante a oitava de finados, oferecer a elas uma indulgência.

4. Existe também a comunhão das coisas santas

A Liturgia Católica cita em latim “Sancta Sanctis” que significa “as coisas santas aos santos”. Isso indica “a participação de todos os membros da Igreja nas coisas santas (sancta): a fé, os sacramentos, em especial a Eucaristia, os carismas e os outros dons espirituais” (Compêndio, 194). Essa comunhão das coisas santas é também um modo de ajudarmos os irmãos. Ao comungarmos, podemos, por exemplo, oferecer os benefícios e as graças que recebemos da santa comunhão para um enfermo para que Deus lhe dê forças para superar o momento delicado que está vivendo.

5. Comunhão dos Santos é caridade

Na raiz da Comunhão dos Santos está a caridade que “não busca os seus próprios interesses” (1 Cor 13,5), mas que mobiliza o cristão a empenhar-se por ajudar o necessitado.

Enfim, as celebrações de Todos os Santos e do Dia dos Finados nos recordam que todos nós “constituímos uma única família em Cristo” (Catecismo, 959), que somos convidados à santidade e a nos amarmos e nos auxiliarmos mutuamente.

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